segunda-feira, 30 de novembro de 2009

14ª semana

A proposta das arquiteturas pedagógicas vem ao encontro do objetivo da educação atualmente de buscar a autonomia, um trabalho cooperativo e autoral. Segundo o texto apresentado no Seminário Integrador essas arquiteturas são definidas como “suportes estruturantes” para a aprendizagem. São estruturas de aprendizagem realizadas a partir da confluência de diferentes componentes: abordagem pedagógica, software, internet, inteligência artificial, educação a distância, concepção de tempo e espaço. O caráter destas arquiteturas pedagógicas é pensar que a aprendizagem é construída na vivência de experiências e na demanda de ação, interação e meta-reflexão do sujeito sobre os fatos, os objetos e o meio ambiente sócio-ecológico (Kerckhove 2003). Seus pressupostos curriculares compreendem pedagogias abertas capazes de acolher didáticas flexíveis, maleáveis, adaptáveis a diferentes enfoques temáticos.

domingo, 22 de novembro de 2009

13ª semana

Esta semana trabalhamos com o texto ‘Coesão e coerência em textos escritos iniciais: algumas reflexões’ na Interdisciplina de Linguagem. O primeiro ponto que eu gostaria de salientar é a necessidade dos professores trabalham com diferentes portadores textuais como: receitas, poemas, letras musicais, fábulas, lendas, histórias em quadrinhos, propagandas, rótulo de produtos, convites ou ingressos, cartazes diversos e o outros. Observo que os alunos não admitem a possibilidade de uma história começar de outra forma que não seja ‘Era uma vez’ e terminar com o final feliz e de preferência com ‘E todos viveram felizes para sempre’. Em segundo lugar gostaria de salientar a importância dos professores começarem a questionar as crianças, desde a primeira série, com relação a coesão e coerência de seus textos, assim como sugerir outros recursos de coesão. Já tinha conhecimento da necessidade de questionar os problemas de coesão e coerência com o texto dos maiores, no entanto desde o primeiro ano escolar, foi uma abordagem nova. Outro ponto que eu desconhecia era a classificação dos quatro tipos de progressão temática apresentada pelos autores e baseado em Massini-Cagliari : uma progressão te­mática linear, progressão temática com tema cons­tante, de progressão com tema derivado, progressão com salto temático. Acredito que este trabalho com os pequenos seja possível e que se eles conseguirem observar tais aspectos em seus textos e nos dos colegas, certamente conseguirão fazer produções bem melhores. Penso que a melhor forma de desenvolver coesão e coerência nos textos dos alunos seja a rescrita deste material. Esta pode ser coletiva quando o professor apresenta um texto e a turma junta faz a reescrita, individual com a criação de um código com o qual os alunos possam compreender e tentar reescrever o seu próprio texto, sempre chamando a atenção para apenas alguns pontos que precisam ser melhorados e não marcando todos os problemas apresentados no texto, e por último em duplas quando um colega tenta ajudar o outro a melhorar o seu texto.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

12ª semana

Durante esta semana trabalhamos com alguns textos sobre o ensino nas escolas para surdos e quais as possibilidades de mudança. Sabemos que a maioria das escolas de surdos tem um ensino estruturado por ouvintes, não respeitando a cultura, língua e identidade das pessoas surdas. Um contra ponto a isto é a Pedagogia Surda onde as identidades, as línguas, os projetos educacionais, a história, a arte, as comunidades e as culturas surdas, são focalizados e entendidos a partir da diferença, a partir do seu reconhecimento político. Nessa perspectiva, o surdo é reconhecido como um sujeito completo e não como um sujeito deficiente, a quem falta algo. Desta forma a Pedagogia Surda não valoriza aquilo que falta, mas a cultura visual dos surdos em suas práticas inclusive a sua língua própria, a Língua de Sinais. Estas idéias do autor estão de acordo com o que se pensa hoje em termo de educação como um todo: respeito às diferenças, estabelecimento de novos paradigmas, produção da singularidade e ruptura com os modelos que hoje se apresentam como padrão. Assim respeitar os surdos como pessoas completas com sua cultura própria.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

11ª semana

Dentro da interdisciplina de EJA trabalhamos com algumas características do aluno jovem e adulto sua identidade a forma como utiliza a linguagem e o pensamento. Após a leitura do texto apresentado, podemos perceber as seguintes características:
As pessoas que estão na EJA não são crianças, segundo a autora formam um grupo homogêneo, migrante que chega às grandes metrópoles, proveniente de áreas rurais, filhos de trabalhadores rurais, com baixo nível de instrução escolar,com freqüência são analfabetos, com uma passagem curta e não sistemática pela escola, trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, após experiência de trabalho na infância e na adolescência buscam a escola tardiamente para alfabetizar-se ou cursar o ensino supletivo. O jovem é também um excluído da escola e incorporado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade,com maiores chances, portanto de concluir o ensino fundamental, ligado ao mundo urbano e a condição de membro de determinados grupos culturais. Esta clientela traz consigo uma história mais longa, experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.Na aprendizagem traz diferentes habilidades e dificuldades , tem maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e sobre seus próprios processos de aprendizagem. Desta forma quando trabalhamos com esta clientela devemos levar em consideração este perfil para podermos pensar em um planejamento voltado para esta população e não simplesmente fazer transferência de planejamentos e procedimentos usados com as para crianças do ensino regular.

domingo, 1 de novembro de 2009

10ª semana

Durante esta semana trabalhamos com as ideias de Paulo Freire. Ele foi o teórico que apresentou os temas geradores. Para ele o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno, ele defendia que isto seria fazer com que a população desfavorecida da sociedade consiguisse compreender sua situação de oprimida. Hoje percebemos que a população ainda não conseguiu chegar a este patamar, obervamos que a maioria desta população nem consegue se identificar como pobre, muitos continuam votando nos mesmos candidatos que a população das classes A e B votam e ainda acham que estão fazendo o certo.