segunda-feira, 28 de setembro de 2009

5ª semana

Esta semana trabalhamos, entre outros tantos e tantos, com o texto “A origem da modalidade de currículo integrado” de Santomé. Neste, o autor mostra as relações entre os modelos de produção “Taylorismo” ou “Fordismo” e o “Toyotismo” ou “Ohnonismo” com os modelos de educação, com o primeiro, o compartilhamento das áreas, das disciplinas e, com o segundo, o modelo de globalização ou integração. Esta semana estou me sentindo no modelo “Fordista”, onde tenho várias tarefas para executar, sem parar um minuto para pensar sobre o que estou fazendo, sem conseguir fazer as relações entre as áreas, me aprofundar nos conteúdos ou compreender o que estou estudando, além de ficar cheia de dúvidas que são respondidas com outras perguntas. Então eu apenas faço tarefas, como os operários apertavam parafusos dia e noite, noite e dia.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

4ª semana

Durante a semana trabalhamos com o texto ‘Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola’ (KLEIMAN, 2006). Neste texto uma parte que me chamou a atenção e fez pensar um pouco sobre a realidade da educação brasileira foi a seguinte: ‘No entanto, as deficiências do sistema educacional na formação de sujeitos plenamente letrados não decorrem apenas do fato de o professor não ser um representante pleno da cultura letrada (v. Kleiman, 1991) nem das falhas num currículo que não instrumentaliza o professor para o ensino. As falhas, acredito, são mais profundas, pois são decorrentes dos próprios pressupostos que subjazem ao modelo de letramento escolar.’ Embora a autora coloque como falhas mais profundas o modelo de letramento utilizado hoje, modelo autônomo, a afirmação que os professores não são sujeitos plenamente letrados é muito dura. No entanto esta realidade é fácil de ser observada, colocando profissionais de áreas diferentes, como por exemplo, um advogado tem muito mais conhecimento e habilidade para trabalhar com as palavras que um professor, muitos médicos, arquitetos engenheiros consomem e conhecem mais de arte que um professor. Como é possível ensinar alguém com todos os desafios que são apresentados sem um conhecimento adequado e sem a fome de aprender que muitos professores apresentam?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

3ª semana

Nesta semana trabalhamos com o texto “Planejamento: em busca de caminhos” de Maria Bernadette Castro Rodrigues. Após ler o texto percebi que a realidade da escola continua quase a mesma apresentada pela autora. Em algumas escolas o planejamento continua sendo burocrático, às vezes até esquecem de fazê-lo e no meio do trimestre alguém lembra dele, assim ele fica sendo não mais um planejamento, mas sim um relatório, como a autora coloca “Havia uma mecanização instalada e aceita. Planejamento era uma chatice, servindo apenas à burocracia.” (Rodrigues, 2001) Em outras escolas que trabalho e trabalhei existe o grupo que pensa e o grupo que executa. É lógico que o grupo que executa é o dos professores que estão em sala de aula. O grupo dos que pensa é o das professoras da equipe diretiva, as quais se reúnem, decidem os eixos, decidem os temas e nós temos que quebrar a cabeça para enquadrar o planejamento das aulas no que foi pensado por elas. Os alunos tanto em um caso, como em outro, estão longe de todo o processo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

2ª semana

Durante esta semana trabalhei com o texto “A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais (DALLA ZEN; TRINDADE, 2002)” na Interdisciplina de Linguagem e Educação. Quando falava dos termos fala e escrita sempre fazia a distinção, entre ambas, como uma sendo de linguagem mais informal e a outra mais formal, respectivamente. No texto trabalhado esta diferença não existe, pois as autoras apresentam como exemplos de falas uma conversa de telefone ou uma conferência na cultura acadêmica. Já como exemplos de escrita um bilhete ou clássicos da literatura universal. Assim, percebi que tanto fala quanto escrita podem transitar entre as diversas variantes linguísticas.