segunda-feira, 29 de junho de 2009

15ª semana

Durante esta semana trabalhamos em Filosofia com os textos de Adorno e Kant. Para estes autores a educação só tem sentido como uma educação para a auto-reflexão crítica, para a auto determinação, para a não participação em fatos como Auschwitz. Foi importante trabalhar com estes autores e perceber como as idéias apresentadas ainda têm relação com a educação de hoje, a sociedade hoje. Seria importante que os professores refletissem sobre isto para ajudar a construir autonomia e consciência nos alunos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

14ª Semana

Durante este semestre na Interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais eu tive oportunidade de ler sobre vários aspectos da inclusão, como: retrospectiva histórica da educação especial, políticas públicas brasileiras em educação especial e projeto político - pedagógico da educação inclusiva, serviços de atendimento educacional especializado, deficiência física, autismo e deficiência mental. Além disto realizamos um estudo de caso de um aluno de inclusão. Muitos destes conteúdos trabalhados, até então, eu tinha um conhecimento empírico. Um dos aspectos que eu mais gostei de conhecer e estudar foi sobre legislação relacionada com a inclusão, pois a maior parte desta eu não conhecia. Penso que este conhecimento possa ser importante para poder cobrar das autoridades, nas várias instâncias de governo, a sua responsabilidade, para que os alunos incluídos tenham seus direitos de aprendizagem respeitados no âmbito escolar.

domingo, 14 de junho de 2009

13ª Semana




O termo “índio” foi o resultado de um erro náutico. Cristóvão Colombo, achando que havia chego às Índias em 1942, chamou os nativos de índios ou indígenas, mas realmente havia chego na América. Na verdade não existe nenhum povo, tribo ou clã com a denominação de índio, cada “índio” pertence a um povo, a uma etnia identificada por sua denominação própria.
No entanto na década de 1970 os povos indígenas do Brasil, chegaram à conclusão de que era importante manter, aceitar e promover a denominação genérica de índio ou indígena, como uma identidade que une, articula, visibiliza e fortalece todos os povos originários do atual território brasileiro e, principalmente, para demarcar a fronteira étnica e identitária entre eles.
Este sentimento e esta atitude positiva estão provocando o chamado fenômeno da etnogênese, principalmente no Nordeste. Os povos indígenas, que por força de séculos de repressão colonial escondiam e negavam suas identidades étnicas, agora reivindicam o reconhecimento de suas etnicidades e de suas territorialidades nos marcos do Estado brasileiro. Então o que parecia ser algo pejorativo no passado, todos os povos serem chamados de indígenas ou índios, hoje se transformou em uma maneira de apresentar-se a toda a sociedade brasileira mostrando a sua diferença com relação aos outros povos que não são moradores nativos destas terras, como também, de uma forma de união para brigar pelos interesses em comum entre os diferentes povos indígenas.

Fonte : “ Os índios no Brasil quem são e quantos são” Texto extraído do livro “O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos Indígenas no Brasil de hoje” – Brasília, 2006.Autor: Gersen dos Santos Luciano – Baniwa
Site: http://www.trilhasdeconhecimentos.etc.br/

segunda-feira, 8 de junho de 2009

12ª Semana

Durante a aula presencial de Psicologia da Educação trabalhamos em grupo (Andréia Mancuso, Dania, Darlene, Ivete, Jane, Magdalena, Marta, Rosali, Vera Prates) para construir um mapa conceitual com o que foi trabalhado em psicologia. O resultado do trabalho em grupo foi o seguinte:



Utilizando CmapTools refiz o mapa conceitual em casa:




Lembrando das apresentações dos grupos e dos comentários das professoras durante a aula presencial, tentei reorganizar o mapa para melhorar as relações entre os conceitos e fazer com que ele não ficasse tão linear. O resultado foi o seguinte:


segunda-feira, 1 de junho de 2009

11ª Semana

Esta semana trabalhamos com o texto Educação após Auschwitz de Theodor Adorno.Lembrar do holocausto e da barbárie que aconteceu naquele período e tentar explicar isto para que tal fato não se repita é muito importante. Podemos pensar em nossa atual sociedade e perceber onde ocorre a maioria dos casos de violência sem o menor risco de civilização. Estes fatos ocorrem entre a população de baixo nível educacional, podemos citar o abuso sexual das crianças, o espancamento de crianças e mulheres, a morte por motivos banais, como não obedecer uma ordem, dentro das organizações criminosas de tráfico de drogas. Estas atitudes violentas que lembram a barbárie não ocorrem somente entre a população com baixo nível cultural, podemos lembrar o caso do índio morto em Brasília por jovens de classe alta, o caso da empregada doméstica que foi espancada por um outro grupo, o pai que matou a filha e após a jogou pela janela, no entanto nos grupos sociais com um nível educacional maior elas são em menor número e acabam até virando notícia o que não ocorre com os casos entre a população sem instrução, pois estes fatos já viraram rotina. Em todos estes casos citados há um distanciamento do agressor que se coloca em uma outra categoria, fazendo assim com que não haja uma relação fraternal com o outro, ou em alguns casos que se coloque em uma categoria superior, não considerando o outro como mais um ser dentro do grupo dos humanos. Este distanciamento também ocorre para aqueles que não agridem mas permitem que outras pessoas o façam. Podemos usar como exemplo a situação dos presos nas delegacias e presídios do estado, a maior parte da população não é o agressor direto, mas se omite por pensar que aquele grupo de pessoas não merece o mesmo respeito que qualquer ser humano, assim permitem que eles vivam em condições piores que alguns animais. Apenas observando estes dois pontos podemos perceber como a falta de instrução, a não consideração de todos os seres humanos como iguais, pode levar a atitudes de barbárie, mesmo hoje em dia, incluindo um grupo menor de pessoas que durante o holocausto, mas ainda presente na nossa sociedade