domingo, 20 de dezembro de 2009

17ª semana

Esta semana fizemos a apresentação da reflexão-síntese. Após vários semestres, apresentar as respostas, já está ficando bem mais simples, assim como, responder algumas perguntas sobre o assunto trabalhado. Desta vez a inversão da organização das questões, dando partes dos textos trabalhados nas interdisciplinas e solicitando os conceitos, foi bem complicado de resolver de início, mas após várias tentativas consegui responder a questão.

16ª semana

Estamos tentando compreender e realizar uma atividade que seja uma Arquitetura Pedagógica. Após ler o texto pareceu que seria fácil realizar a atividade, pois havíamos compreeendido a proposta, no entanto com o desenvolvimento da tarefa muitas dúvidas apareceram. A primeira versão do trabalho ficou na forma de projeto, só depois de reler o texto e refazer o trabalho conseguimos pensar em algo que pensamos estar parecido com uma arquitetura pedagógica.

15ª semana

Esta semana concluímos a pesquisa e o pôster sobre as características dos alunos da EJA. Conseguimos perceber que grande parte das informações trabalhadas nos textos da interdisciplina pode ser constatada na pesquisa. Após a conclusão do trabalho percebemos a necessidade de professores muito bem formados para trabalhar com esta população que frequenta a EJA por se tratar de uma forma de ensino com muitas peculiaridades. A seguir está o pôster do nosso grupo:

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

14ª semana

A proposta das arquiteturas pedagógicas vem ao encontro do objetivo da educação atualmente de buscar a autonomia, um trabalho cooperativo e autoral. Segundo o texto apresentado no Seminário Integrador essas arquiteturas são definidas como “suportes estruturantes” para a aprendizagem. São estruturas de aprendizagem realizadas a partir da confluência de diferentes componentes: abordagem pedagógica, software, internet, inteligência artificial, educação a distância, concepção de tempo e espaço. O caráter destas arquiteturas pedagógicas é pensar que a aprendizagem é construída na vivência de experiências e na demanda de ação, interação e meta-reflexão do sujeito sobre os fatos, os objetos e o meio ambiente sócio-ecológico (Kerckhove 2003). Seus pressupostos curriculares compreendem pedagogias abertas capazes de acolher didáticas flexíveis, maleáveis, adaptáveis a diferentes enfoques temáticos.

domingo, 22 de novembro de 2009

13ª semana

Esta semana trabalhamos com o texto ‘Coesão e coerência em textos escritos iniciais: algumas reflexões’ na Interdisciplina de Linguagem. O primeiro ponto que eu gostaria de salientar é a necessidade dos professores trabalham com diferentes portadores textuais como: receitas, poemas, letras musicais, fábulas, lendas, histórias em quadrinhos, propagandas, rótulo de produtos, convites ou ingressos, cartazes diversos e o outros. Observo que os alunos não admitem a possibilidade de uma história começar de outra forma que não seja ‘Era uma vez’ e terminar com o final feliz e de preferência com ‘E todos viveram felizes para sempre’. Em segundo lugar gostaria de salientar a importância dos professores começarem a questionar as crianças, desde a primeira série, com relação a coesão e coerência de seus textos, assim como sugerir outros recursos de coesão. Já tinha conhecimento da necessidade de questionar os problemas de coesão e coerência com o texto dos maiores, no entanto desde o primeiro ano escolar, foi uma abordagem nova. Outro ponto que eu desconhecia era a classificação dos quatro tipos de progressão temática apresentada pelos autores e baseado em Massini-Cagliari : uma progressão te­mática linear, progressão temática com tema cons­tante, de progressão com tema derivado, progressão com salto temático. Acredito que este trabalho com os pequenos seja possível e que se eles conseguirem observar tais aspectos em seus textos e nos dos colegas, certamente conseguirão fazer produções bem melhores. Penso que a melhor forma de desenvolver coesão e coerência nos textos dos alunos seja a rescrita deste material. Esta pode ser coletiva quando o professor apresenta um texto e a turma junta faz a reescrita, individual com a criação de um código com o qual os alunos possam compreender e tentar reescrever o seu próprio texto, sempre chamando a atenção para apenas alguns pontos que precisam ser melhorados e não marcando todos os problemas apresentados no texto, e por último em duplas quando um colega tenta ajudar o outro a melhorar o seu texto.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

12ª semana

Durante esta semana trabalhamos com alguns textos sobre o ensino nas escolas para surdos e quais as possibilidades de mudança. Sabemos que a maioria das escolas de surdos tem um ensino estruturado por ouvintes, não respeitando a cultura, língua e identidade das pessoas surdas. Um contra ponto a isto é a Pedagogia Surda onde as identidades, as línguas, os projetos educacionais, a história, a arte, as comunidades e as culturas surdas, são focalizados e entendidos a partir da diferença, a partir do seu reconhecimento político. Nessa perspectiva, o surdo é reconhecido como um sujeito completo e não como um sujeito deficiente, a quem falta algo. Desta forma a Pedagogia Surda não valoriza aquilo que falta, mas a cultura visual dos surdos em suas práticas inclusive a sua língua própria, a Língua de Sinais. Estas idéias do autor estão de acordo com o que se pensa hoje em termo de educação como um todo: respeito às diferenças, estabelecimento de novos paradigmas, produção da singularidade e ruptura com os modelos que hoje se apresentam como padrão. Assim respeitar os surdos como pessoas completas com sua cultura própria.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

11ª semana

Dentro da interdisciplina de EJA trabalhamos com algumas características do aluno jovem e adulto sua identidade a forma como utiliza a linguagem e o pensamento. Após a leitura do texto apresentado, podemos perceber as seguintes características:
As pessoas que estão na EJA não são crianças, segundo a autora formam um grupo homogêneo, migrante que chega às grandes metrópoles, proveniente de áreas rurais, filhos de trabalhadores rurais, com baixo nível de instrução escolar,com freqüência são analfabetos, com uma passagem curta e não sistemática pela escola, trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, após experiência de trabalho na infância e na adolescência buscam a escola tardiamente para alfabetizar-se ou cursar o ensino supletivo. O jovem é também um excluído da escola e incorporado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade,com maiores chances, portanto de concluir o ensino fundamental, ligado ao mundo urbano e a condição de membro de determinados grupos culturais. Esta clientela traz consigo uma história mais longa, experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.Na aprendizagem traz diferentes habilidades e dificuldades , tem maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e sobre seus próprios processos de aprendizagem. Desta forma quando trabalhamos com esta clientela devemos levar em consideração este perfil para podermos pensar em um planejamento voltado para esta população e não simplesmente fazer transferência de planejamentos e procedimentos usados com as para crianças do ensino regular.

domingo, 1 de novembro de 2009

10ª semana

Durante esta semana trabalhamos com as ideias de Paulo Freire. Ele foi o teórico que apresentou os temas geradores. Para ele o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno, ele defendia que isto seria fazer com que a população desfavorecida da sociedade consiguisse compreender sua situação de oprimida. Hoje percebemos que a população ainda não conseguiu chegar a este patamar, obervamos que a maioria desta população nem consegue se identificar como pobre, muitos continuam votando nos mesmos candidatos que a população das classes A e B votam e ainda acham que estão fazendo o certo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

9ª semana

Esta semana estou sem assunto, depois de muito pensar lembrei de um trecho de um texto de didática que ficou completamente sem sentido. Este trecho que falava sobre método foi o seguinte: “algo que funcione sempre como uma vigilância epistemológica que tem, no fundo, uma teorização subjacente” (Veiga Neto, 2003, p.20 apud Trindade, no prelo). Realmente não sei o que isto quer disser.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

8ª semana

Esta semana dedicada à recuperação aproveitei para fazer o terceiro trabalho de Libras, descrição de um diálogo. Foi interessante me descobrir completamente perdida com uma língua diferente, como trabalho com inglês, sempre digo aos meus alunos que é fácil o diálogo e eles respondem “Fácil para a senhora que já sabe!”. Depois que, com muito trabalho, consegui compreender e descobri que o diálogo era bem elementar, percebi que havia ficado como os meus alunos, perdida já no começo. Foi interessante vivenciar está situação para perceber como os meus alunos se sentem.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

7ª semana

Na aula presencial desta semana fizemos a apresentação dos PAs. Apresentar para um grupo sempre é um desafio, mas a cada semestre esta tarefa tem sido mais fácil, embora ainda me deixe bem nervosa. Ver o resultado do trabalho dos colegas me deixou mais tranquila, percebi que todos ainda estamos bem longe do que deveria ser um PA, de acordo com as críticas que recebi na página do trabalho sobre as tarefas erradas que fizemos. Também consegui perceber que se nós professores, depois do terceiro semestre trabalhando com PA, ainda não conseguimos dar conta de fazer, nossos alunos vão ficar no Ctrl+C Ctrl+V e no final fazer um resumo daquilo que copiaram da internet e que, em muitos casos, eles nem leram até o final o texto. Ter uma visão mais realista de como isto está sendo compreendido pelos colegas e como isto pode ser feito pelos alunos me deixa mais tranquila para experimentar esta forma de trabalho.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

6ª semana

Oi, esta semana não tem como fugir do tema que mobilizou e estressou bastante a todos, o PA. Não consegui ainda descobrir as vantagens de trabalhar desta forma, se tivesse de estudar assim já teria desistido. Dá muito trabalho e pouco resultado, o maior problema é imaginar que vou ter de trabalhar desta maneira durante o estágio, não sei nem por onde começar com as crianças, eles não sabem nada de informática, alguns não estão alfabetizados e todos são muito dependentes. Acho que será uma grande loucura, queria conhecer uma professora que realmente trabalhassem em sala de aula com os PAs com alunos pequenos, mas não estes projetos da faculdade ou para teses ou dissertações, mas no dia-a-dia, com a criançada, para saber como é de verdade, só sei que já estou muito preocupada com isto desde agora.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

5ª semana

Esta semana trabalhamos, entre outros tantos e tantos, com o texto “A origem da modalidade de currículo integrado” de Santomé. Neste, o autor mostra as relações entre os modelos de produção “Taylorismo” ou “Fordismo” e o “Toyotismo” ou “Ohnonismo” com os modelos de educação, com o primeiro, o compartilhamento das áreas, das disciplinas e, com o segundo, o modelo de globalização ou integração. Esta semana estou me sentindo no modelo “Fordista”, onde tenho várias tarefas para executar, sem parar um minuto para pensar sobre o que estou fazendo, sem conseguir fazer as relações entre as áreas, me aprofundar nos conteúdos ou compreender o que estou estudando, além de ficar cheia de dúvidas que são respondidas com outras perguntas. Então eu apenas faço tarefas, como os operários apertavam parafusos dia e noite, noite e dia.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

4ª semana

Durante a semana trabalhamos com o texto ‘Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola’ (KLEIMAN, 2006). Neste texto uma parte que me chamou a atenção e fez pensar um pouco sobre a realidade da educação brasileira foi a seguinte: ‘No entanto, as deficiências do sistema educacional na formação de sujeitos plenamente letrados não decorrem apenas do fato de o professor não ser um representante pleno da cultura letrada (v. Kleiman, 1991) nem das falhas num currículo que não instrumentaliza o professor para o ensino. As falhas, acredito, são mais profundas, pois são decorrentes dos próprios pressupostos que subjazem ao modelo de letramento escolar.’ Embora a autora coloque como falhas mais profundas o modelo de letramento utilizado hoje, modelo autônomo, a afirmação que os professores não são sujeitos plenamente letrados é muito dura. No entanto esta realidade é fácil de ser observada, colocando profissionais de áreas diferentes, como por exemplo, um advogado tem muito mais conhecimento e habilidade para trabalhar com as palavras que um professor, muitos médicos, arquitetos engenheiros consomem e conhecem mais de arte que um professor. Como é possível ensinar alguém com todos os desafios que são apresentados sem um conhecimento adequado e sem a fome de aprender que muitos professores apresentam?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

3ª semana

Nesta semana trabalhamos com o texto “Planejamento: em busca de caminhos” de Maria Bernadette Castro Rodrigues. Após ler o texto percebi que a realidade da escola continua quase a mesma apresentada pela autora. Em algumas escolas o planejamento continua sendo burocrático, às vezes até esquecem de fazê-lo e no meio do trimestre alguém lembra dele, assim ele fica sendo não mais um planejamento, mas sim um relatório, como a autora coloca “Havia uma mecanização instalada e aceita. Planejamento era uma chatice, servindo apenas à burocracia.” (Rodrigues, 2001) Em outras escolas que trabalho e trabalhei existe o grupo que pensa e o grupo que executa. É lógico que o grupo que executa é o dos professores que estão em sala de aula. O grupo dos que pensa é o das professoras da equipe diretiva, as quais se reúnem, decidem os eixos, decidem os temas e nós temos que quebrar a cabeça para enquadrar o planejamento das aulas no que foi pensado por elas. Os alunos tanto em um caso, como em outro, estão longe de todo o processo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

2ª semana

Durante esta semana trabalhei com o texto “A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais (DALLA ZEN; TRINDADE, 2002)” na Interdisciplina de Linguagem e Educação. Quando falava dos termos fala e escrita sempre fazia a distinção, entre ambas, como uma sendo de linguagem mais informal e a outra mais formal, respectivamente. No texto trabalhado esta diferença não existe, pois as autoras apresentam como exemplos de falas uma conversa de telefone ou uma conferência na cultura acadêmica. Já como exemplos de escrita um bilhete ou clássicos da literatura universal. Assim, percebi que tanto fala quanto escrita podem transitar entre as diversas variantes linguísticas.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

1ª SEMANA

Nesta primeira semana trabalhamos em Didática com a ‘Introdução à Didática’ quando tivemos que ler um texto intitulado “O menininho” de Helen Buckley e uma parte de um texto de Miguel Arroyo sobre as marcas que os professores deixam em nós. O primeiro texto trabalha com a idéia do 8 ou 80, levando ao extremo a questão do controle do professor sobre o aluno tolhindo a sua criatividade, iniciativa e autonomia. Sabemos que para organizar uma sala de aula algumas rotinas em grupo são necessárias para que a aula aconteça, no entanto em outros momentos é possível dar liberdade para que os alunos decidam e tomem iniciativas. Podemos usar o caso do PEAD como exemplo, em especial o deste portfólio. Não há possibilidade de escrever em outro lugar, todos têm de escrever aqui, a freqüência é uma vez no mínimo por semana, com prazo até segunda feira, e não quando eu achar que devo escrever algo, tenho de ter uma aprendizagem por semana e apresentar as evidências, não posso estar em processo ou mesmo, simplesmente, dizer que não aprendi nada durante aquela semana, como o menininho do texto não posso desagradar a professora. Assim no PEAD como em outros ambientes de construção de aprendizagem muitas rotinas são para o grande grupo e algumas, poucas respeitando a individualidade de cada um.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

SÉTIMO SEMESTRE



DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

SEMINÁRIO INTEGRADOR VII

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Férias

segunda-feira, 13 de julho de 2009

17ª semana

Esta semana realizamos a apresentação dos trabalhos no workshop final. Utilizei o seguinte mapa para fazer a apresentação:

16ª semana

Nesta semana houve a preparação do trabalho para o workshop final do semestre. Este trabalho foi organizado em duas partes. Na parte A escolhi uma cena do filme “Entre os muros da escola”, filme francês dirigido por Laurent Cantet , do qual fiz a descrição de um trecho e após uma reflexão. Durante a análise do filme consegui perceber vários conceitos que foram trabalhados no decorrer deste semestre como: inclusão, diversidade, discriminação, estigma, autoria, etnia, convivência, conflito, mas optei por utilizar apenas os conceitos de identidade e preconceito. Na parte B do trabalho escolhi uma postagem deste Blog (Portfólio de Aprendizagem) relacionada com a questão indígena e após refleti sobre este assunto utilizando os mesmos conceitos da parte A do trabalho. A parte do filme, que eu escolhi para realizar esta reflexão, foi a que o professor François solicitou aos alunos que lessem o livro “O Diário de Anne Frank” e após escrevessem seus auto-retratos. Primeiro é feito um debate e após a escrita e leitura das produções dos alunos. Durante o debate sobre a escrita do auto-retrato percebei, no filme, a baixa auto-estima dos alunos. Fica claro no filme que há um choque de valores, os alunos de várias nacionalidades não se vêem mais como participantes da sua cultura de origem, pois perderam o paradigma de sua identidade cultural. Por outro lado os alunos não conseguem perceber um pertencimento com aquele país estranho onde as pessoas olham eles de forma diferente por serem imigrantes e pobres. Para responder a segunda questão do trabalho final escolhi uma postagem sobre a questão dos povos indígenas trabalhada na Interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História, a qual foi o tema do planejamento que apresentei para esta interdisciplina. (http://peadportfolio164181.blogspot.com/2009/06/13-semana.html)
O motivo que me surpreendeu neste ponto trabalhado foi a minha ignorância em relação aos povos indígenas e a quantidade de preconceitos e estereótipos que eu tinha sobre eles. No entanto após a Interdisciplina percebi que “não existe nenhum povo, tribo ou clã com a denominação de índio. Na verdade, cada ‘índio’ pertence a um povo, a uma etnia identificada por uma denominação própria” (BANIWA,2006).

segunda-feira, 29 de junho de 2009

15ª semana

Durante esta semana trabalhamos em Filosofia com os textos de Adorno e Kant. Para estes autores a educação só tem sentido como uma educação para a auto-reflexão crítica, para a auto determinação, para a não participação em fatos como Auschwitz. Foi importante trabalhar com estes autores e perceber como as idéias apresentadas ainda têm relação com a educação de hoje, a sociedade hoje. Seria importante que os professores refletissem sobre isto para ajudar a construir autonomia e consciência nos alunos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

14ª Semana

Durante este semestre na Interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais eu tive oportunidade de ler sobre vários aspectos da inclusão, como: retrospectiva histórica da educação especial, políticas públicas brasileiras em educação especial e projeto político - pedagógico da educação inclusiva, serviços de atendimento educacional especializado, deficiência física, autismo e deficiência mental. Além disto realizamos um estudo de caso de um aluno de inclusão. Muitos destes conteúdos trabalhados, até então, eu tinha um conhecimento empírico. Um dos aspectos que eu mais gostei de conhecer e estudar foi sobre legislação relacionada com a inclusão, pois a maior parte desta eu não conhecia. Penso que este conhecimento possa ser importante para poder cobrar das autoridades, nas várias instâncias de governo, a sua responsabilidade, para que os alunos incluídos tenham seus direitos de aprendizagem respeitados no âmbito escolar.

domingo, 14 de junho de 2009

13ª Semana




O termo “índio” foi o resultado de um erro náutico. Cristóvão Colombo, achando que havia chego às Índias em 1942, chamou os nativos de índios ou indígenas, mas realmente havia chego na América. Na verdade não existe nenhum povo, tribo ou clã com a denominação de índio, cada “índio” pertence a um povo, a uma etnia identificada por sua denominação própria.
No entanto na década de 1970 os povos indígenas do Brasil, chegaram à conclusão de que era importante manter, aceitar e promover a denominação genérica de índio ou indígena, como uma identidade que une, articula, visibiliza e fortalece todos os povos originários do atual território brasileiro e, principalmente, para demarcar a fronteira étnica e identitária entre eles.
Este sentimento e esta atitude positiva estão provocando o chamado fenômeno da etnogênese, principalmente no Nordeste. Os povos indígenas, que por força de séculos de repressão colonial escondiam e negavam suas identidades étnicas, agora reivindicam o reconhecimento de suas etnicidades e de suas territorialidades nos marcos do Estado brasileiro. Então o que parecia ser algo pejorativo no passado, todos os povos serem chamados de indígenas ou índios, hoje se transformou em uma maneira de apresentar-se a toda a sociedade brasileira mostrando a sua diferença com relação aos outros povos que não são moradores nativos destas terras, como também, de uma forma de união para brigar pelos interesses em comum entre os diferentes povos indígenas.

Fonte : “ Os índios no Brasil quem são e quantos são” Texto extraído do livro “O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos Indígenas no Brasil de hoje” – Brasília, 2006.Autor: Gersen dos Santos Luciano – Baniwa
Site: http://www.trilhasdeconhecimentos.etc.br/

segunda-feira, 8 de junho de 2009

12ª Semana

Durante a aula presencial de Psicologia da Educação trabalhamos em grupo (Andréia Mancuso, Dania, Darlene, Ivete, Jane, Magdalena, Marta, Rosali, Vera Prates) para construir um mapa conceitual com o que foi trabalhado em psicologia. O resultado do trabalho em grupo foi o seguinte:



Utilizando CmapTools refiz o mapa conceitual em casa:




Lembrando das apresentações dos grupos e dos comentários das professoras durante a aula presencial, tentei reorganizar o mapa para melhorar as relações entre os conceitos e fazer com que ele não ficasse tão linear. O resultado foi o seguinte:


segunda-feira, 1 de junho de 2009

11ª Semana

Esta semana trabalhamos com o texto Educação após Auschwitz de Theodor Adorno.Lembrar do holocausto e da barbárie que aconteceu naquele período e tentar explicar isto para que tal fato não se repita é muito importante. Podemos pensar em nossa atual sociedade e perceber onde ocorre a maioria dos casos de violência sem o menor risco de civilização. Estes fatos ocorrem entre a população de baixo nível educacional, podemos citar o abuso sexual das crianças, o espancamento de crianças e mulheres, a morte por motivos banais, como não obedecer uma ordem, dentro das organizações criminosas de tráfico de drogas. Estas atitudes violentas que lembram a barbárie não ocorrem somente entre a população com baixo nível cultural, podemos lembrar o caso do índio morto em Brasília por jovens de classe alta, o caso da empregada doméstica que foi espancada por um outro grupo, o pai que matou a filha e após a jogou pela janela, no entanto nos grupos sociais com um nível educacional maior elas são em menor número e acabam até virando notícia o que não ocorre com os casos entre a população sem instrução, pois estes fatos já viraram rotina. Em todos estes casos citados há um distanciamento do agressor que se coloca em uma outra categoria, fazendo assim com que não haja uma relação fraternal com o outro, ou em alguns casos que se coloque em uma categoria superior, não considerando o outro como mais um ser dentro do grupo dos humanos. Este distanciamento também ocorre para aqueles que não agridem mas permitem que outras pessoas o façam. Podemos usar como exemplo a situação dos presos nas delegacias e presídios do estado, a maior parte da população não é o agressor direto, mas se omite por pensar que aquele grupo de pessoas não merece o mesmo respeito que qualquer ser humano, assim permitem que eles vivam em condições piores que alguns animais. Apenas observando estes dois pontos podemos perceber como a falta de instrução, a não consideração de todos os seres humanos como iguais, pode levar a atitudes de barbárie, mesmo hoje em dia, incluindo um grupo menor de pessoas que durante o holocausto, mas ainda presente na nossa sociedade

segunda-feira, 25 de maio de 2009

10ª Semana

Estamos trabalhando com os registro e análise das provas do Método Clínico de Piaget. No primeiro momento, da aplicação do teste de Conservação da Massa, tudo pareceu ser muito fácil de realizar. Após a aula presencial e a releitura do trabalho percebi alguns problemas que aconteceram durante a aplicação da prova. No primeiro item do teste (Igualdade Inicial) o aplicador tem de assegurar-se de que a criança percebe que as duas bolinhas têm a mesma quantidade de massa e isto não foi feito. Também, é necessário que as perguntas sejam objetivas, não permitindo dúvidas na sua interpretação nem indução a resposta. Portanto seria apropriado perguntar a criança se há a mesma quantidade de massa, e não se são do mesmo tamanho ou são iguais. Outra observação que percebi após o trabalho é que deve-se dar duas ou três respostas possíveis para o aluno quando é feito a pergunta. Quando se dá apenas uma possibilidade pode-se induzir a resposta. Assim deve-se perguntar: Elas têm a mesma quantidade de massa ou não? Ou ainda: Elas têm mais massa, menos ou são iguais?
Outras questões que algumas vezes não realizei durante a aplicação foram: perguntar a criança antes da transformação, se a nova forma continuaria com a mesma quantidade de massa; questionar a resposta da criança para que ela explique como pensou; usar a contra-argumentação na resposta. Por ser a primeira vez que apliquei o teste me detive em determinados pontos e esqueci de uns ou não valorizei outros. Após todas as análises, continuei achando que a aluna observada enquadra-se no estágio pré-operatório, ou seja, com todos os erros ainda consegui ter uma resposta satisfatória no final, mas a aplicação, e principalmente a releitura do relado desta, serviram para melhorar a minha compreensão das provas utilizadas por Piaget.

9ª Semana

Esta semana fazendo o trabalho de Questões Étnico-Raciais na Educação realizei entrevistas com alguns alunos para saber “Como eles se sentiam como um aluno negro naquela escola”. Após as entrevistas percebi que existe um problema grave de racismo na escola, mesmo esta tendo um grande número de alunos negros. Também ficou claro que identificar-se como negro é um problema, pois os colegas utilizam as características da raça negra como algo pejorativo, feio, um defeito. Estes insultos são feitos por alunos brancos e negros. Não existe um orgulho de ser negro, para sobreviverem, principalmente nos momentos em que os professores estão longe, como na hora do recreio, uns agridem verbalmente os outros. Assim a auto imagem dos alunos é distorcida, eles não conseguem, ou não querem se ver como negros, isto faz com que tenham uma auto estima baixa. Penso que temos de deixar de fazer somente a semana da consciência negra na escola, em novembro, e passar a trabalhar com estas questões com os alunos, um bom começo poderia ser utilizar falas dos próprios alunos, como as apresentadas nesta entrevista, e discutir com as turmas.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

8ª Semana

Esta semana realizamos um trabalho em Psicologia, aplicando os testes do Método Clínico de Piaget. Foi muito interessante perceber como podemos detectar em que período de desenvolvimento cada aluno está, aplicando tais testes, e como as respostas e atitudes das crianças são parecidas durante a aplicação dos mesmos. Como não trabalho com os alunos pequenos esta atividade me deixou muito encantada de ver a teoria se concretizando na prática. Abaixo apresento um vídeo do YouTube com algumas informações sobre Piaget.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

7ª semana

Esta semana assisti o filme “O clube do Imperador” que narra a história de um professor, William Hundert (Kevin Kline), da escola St. Benedict's, uma escola para rapazes que recebe como alunos a nata da sociedade americana. O professor leciona História Antiga e tenta dar lições de moral para serem aprendidas, através do estudo de filósofos gregos e romanos. Tudo vai bem até que um novo aluno é matriculado na escola, Sedgewick Bell (Emile Hirsch), o filho de um influente senador. Com rebeldia, conduta inadequada, falta de princípios morais o rapaz tumultua a escola, a aula de História e a vida do Professor Hundert. O filme apresenta várias situações para nos questionarmos sobre questões éticas e morais, também levanta a discussão de até que ponto os fins justificam os meios. Outra questão que o filme apresenta é a difícil tarefa do ser humano de sempre seguir os princípios morais e quais as opções que temos quando isto não ocorre. O filme é muito bom e levanta importantes itens para serem pensados por todos nós.

PS: Consegui no YouTube algumas cenas do filme no final aparece o momento em que o professor está questionado o aluno durante a final do Senhor Julio Cesar, um concurso sobre Roma Antiga, e percebe que este está colando.


sábado, 25 de abril de 2009

6ª semana

Visita ao Município de Mostardas
Hoje estivemos visitando o Quilombo do Casca, no Município de Mostardas, que fica localizado na planície litorânea no istmo entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico. Conversamos com os quilombolas, atualmente são aproximadamente 250 pessoas, sobre os problemas que estão enfrentando. Eles estão lutando para recuperar as terras que lhes foram expropriadas e pela titulação coletiva. Com a titulação, esperam alcançar melhores condições de vida, sem a necessidade de suas famílias abandonarem o território em busca de emprego em outras cidades, segundo a representante da Associação dos Quilombolas que conversou conosco.
A história da comunidade de Casca remonta ao final do século XVIII, quando escravos negros foram trazidos para os Campos de Casca, território de propriedade de Francisco Lopes de Mattos e Quitéria Pereira do Nascimento.
Dona Quitéria, como é chamada pelos atuais moradores da comunidade, foi casada com o capitão Francisco Lopes de Mattos. Ambos eram de origem abastada, de famílias da aristocracia rio-grandense-do-sul. Eles eram donos da Fazenda dos Barros Vermelhos e de mais de 20 escravos. O casal não teve filhos, mas criou Ana Joaquina de Souza e o mulato forro Manoel (LEITE, 2002: 107-8).
Em 1794, quatro anos antes de morrer, Francisco fez o testamento do casal, no qual deixou todos os seus bens aos filhos adotivos, parentes e “protegidos”, libertando também alguns escravos. Logo após o seu falecimento, Dona Quitéria mudou-se para Porto Alegre, mantendo escravos e negros forros vivendo em sua fazenda. “É possível depreender através do testamento de Quitéria que a área de Casca era reduto de escravos e libertos morando juntos mediante o consentimento dos senhores, como uma espécie de povoado” (LEITE, 2002: 95). Trata-se de uma situação rara, de cativos e libertos ocupando terras com o consentimento e controle dos seus senhores (LEITE, 2002: 95). De acordo com depoimento de Dona Ilza, membro da comunidade: “Eram escravos que viviam nas terras de Dona Quitéria, mas tinham já o seu meio de trabalhar, tinham casas, já moravam em casas, então eles tinham condições de se desenvolver sozinhos”.No ano de 1824, Dona Quitéria decidiu modificar o testamento feito pelo marido, deixando para os escravos uma porção de suas terras — que eles já ocupavam parcialmente — junto com a alforria. A única condição imposta por Quitéria no testamento foi a inalienabilidade do território doado, ou seja, os quilombolas não poderiam vender a terra e tampouco se desfazer dela. No ano seguinte, Quitéria faleceu e as determinações do testamento foram colocadas em prática. Assim conta Dona Ilza:
“Quando Dona Quitéria libertou nossos antepassados, ela deixou um pedaço de terra, na época eram mais de 2.640 hectares, mas ela também deixou gado, deixou carreta, deixou animais, deixou tudo o que os escravos precisavam pra sobreviver naquela época, deixou jóias... tudo isso ela deixou pros escravos. Quer dizer, ela deixou os seus escravos bem, ela não deixou nenhum escravo rondando.”
Fonte: http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/rs/_casca/casca_testamento.html

domingo, 19 de abril de 2009

5ª Semana

O trabalho do grupo 03 de Filosofia da Educação, ao qual eu pertenço, era defender as posições do antropólogo francês, Claude Lee, as quais apareciam no texto “O dilema do antropólogo francês”. Após ler o texto apresentei os seguintes argumentos justificando a decisão dele: Como, segundo o texto, ele é um pesquisador, e estará temporariamente junto aos habitantes da ilha, não quer usar a sua cultura como parâmetro para julgar os nativos, evitando assim, colocar sua cultura como superior ao do povo pesquisado; o antropólogo mente para ser fiel aos seus princípios; o pesquisador não quer interferir na cultura daquele povo, para não “contaminar” aquela cultura. A colega Eunice apresentou como argumento a questão o pesquisador agir contra a própria consciência valorativa, pois mesmo tendo valores morais que “ditem” como devem ser nossas ações, podemos não seguir essa orientação.Com a apresentação dos argumentos contra e a favor percebi que o texto apresenta um paradoxo, ou seja, é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum

domingo, 12 de abril de 2009

4ª Semana

Durante o trabalho de construção do mosaico étnico-racial fiz algumas perguntas para os alunos pensarem sobre o tema, percebi que 90% dos alunos nunca tinham pensado sobre o assunto. Muitos não têm a menor noção de qual raça ou etnia pertencem seus pais, nem sabem a qual raça, eles mesmos, pertencem. Alguns alunos pertencentes a raça negra vinham me perguntar qual era a sua origem, pois eles não tinham a menor noção, eu tentava fazer eles perceberem pelos traços físicos a que raça pertenciam, mas eles não queriam ou não conseguiam perceber. Alguns resumiram dizendo que eram brasileiros. Algumas outras palavras apareceram como: sarara, branca escura, sarara branca, moreno. Com relação aos hábitos alimentares que mostravam o seu pertencimento racial a situação foi pior, pois os poucos que falaram alguma coisa mostraram total desconhecimento. Um aluno colocou que sua família era de origem alemã e a comida que mostrava isto era a pizza, outro como sendo descende de judeus e italianos e a comida feijão com arroz.

domingo, 5 de abril de 2009

3ª Semana

Esta semana voltei a ler os textos referentes à Epistemologia Genética e mais dúvidas surgiram além de uma questão que não consigo deixar de pensar:"Como de fato isto aconteceria em sala de aula?" Quando estudei a teoria do ensino do Inglês, “Abordagem Comunicativa” na época, tive uma grande facilidade para compreender, pois como aluna de Inglês eu estava vivenciando a teoria na prática e observando a sua eficiência. Agora durante o curso do PEAD fico pensando qual é a teoria que está por traz das atividades: ler textos, responder questões em forma de texto, participar de fóruns, sendo todas as atividades planejadas antes de conhecer os alunos, com as dadas marcadas pelos professores para todos os alunos, assistir aulas expositivas onde o professor detém 90% do tempo com a fala. Será que de acordo com o critério epistemológico de origem do conhecimento isto seria: Interacionismo? Apriorismo? Empirismo?

domingo, 29 de março de 2009

2ª Semana

Esta semana trabalhei com o material de Educação Especial: texto e vídeos. Vou começar comentando o vídeo da campanha de esclarecimento sobre pessoas com necessidades especiais. Mudar o ponto de vista mostrando os problemas que nós teríamos, se todas as cidades fossem adaptadas para as pessoas especiais, foi uma maneira muito interessante de mostrar todos os problemas que estas pessoas enfrentam no dia a dia. Com relação ao histórico foi importante lembrar como as pessoas com necessidades especiais eram tratadas, sendo totalmente abandonadas a própria sorte, após sendo escondidas, com tratamentos extremamente violentos. Atualmente houve um deslocamento para o outro extremo, quando muitas pessoas tentam nos convencer que as pessoas com necessidades especiais podem ser adaptadas com tranqüilidade nas escolas regulares, e estas não precisam de atendimento especializado e individualizado. Sobre esta última questão penso que ainda não conseguimos encontrar um ponto de equilíbrio entre os dois extremos, assim ainda não sabemos qual realmente seria a melhor forma de ocorrer a inclusão.

domingo, 22 de março de 2009

1ª Semana

Beleza Negra









Nestas férias viajei pela Bahia e percebi a Beleza Negra, esta chama a atenção de todos aqueles que passam por aquele estado. Pensando sobre o tema, descobri que nós, no RS, não somos mais feios que eles, mas nos falta aquele orgulho de ser negro, de identifica-se como negro, de cultivar, de viver e mostrar a cultura negra para todos, falta auto-estima na maioria do povo negro daqui.



quinta-feira, 12 de março de 2009

VI Semestre


  • Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da psicologia II

  • Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

  • Filosofia da Educação

  • Questões Étnico-raciais na Educação: Sociologia e História

  • Seminário Integrador VI