Semana 12

Na escola em que trabalho acontece o projeto Re-Crear, que envolve cerca de 500 alunos do EJA. Foi feita uma pesquisa por três meses em que foram resgatadas brincadeiras coletivas e recriados brinquedos. Pandorgas, cinco-marias, tabuleiros, carrinhos-de-lomba e uma infinidade de brinquedos foram feitos pelos alunos a partir de materiais reciclados. As brincadeiras - com suas coreografias, músicas e letras, desde as mais comuns como pular corda e cabo-de-guerra, até as menos conhecidas, que faziam parte da infância dos mais velhos - foram recuperadas na pesquisa e após apresentadas em oficinas de encerramento do trimestre. A iniciativa faz parte de um projeto de maior abrangência, o Brincando na Escola, dentro da proposta de integração dos alunos com a comunidade e a substituição do ócio por atividades criativas e capazes de envolver pessoas de todas as idades. Divididos em grupos, os alunos escolheram temas relacionados às brincadeiras de infância e trocaram informações entre si, já que as turmas têm pessoas de todas as idades, de adolescentes a idosos. Eles também ouviram integrantes da comunidade para resgatar o repertório de cada um e conhecer brinquedos e brincadeiras que pareciam esquecidos no tempo.

Semana 11

O que entendo por currículo, didática e projeto político pedagógico: os três conceitos estão muito interligados, pois tratam da forma de organização, das concepções e das escolhas do fazer escolar. Currículo eu entendo como o conjunto de atividades, disciplinas, conteúdos, concepções pedagógicas que norteiam o trabalho em sala de aula. É quando se pensa o que vai ser trabalhado, para quem e por que isso será trabalhado. Todas estas opções são feitas tendo em vista uma forma de ensino (didática) e sabendo que todos os currículos são parte integrante do projeto maior da escola. Didática são os mecanismos utilizados para a realização do processo ensino aprendizagem. É a maneira de utilização das técnicas e estratégias do fazer escolar, é ‘o como fazer’. O Projeto Político Pedagógico é a união dos diferentes currículos das disciplinas, onde é colocado também como a escola entende o mundo, a formação de uma pessoa, as relações pessoais. É quando se define os objetivos da escola, o tipo de aluno que ela deseja formar e quais as ações (macro/micro) que são necessárias para atingir estes objetivos.

Semana 10

O trabalho de música popular brasileira realizado com os alunos foi muito desafiador. Descobri que sou totalmente sem ritmo e preciso estudar um pouco mais de música. Solicitei ajuda da professora de Educação Física e ensaiei o ritmo e os passos com ela, antes de apresentar para os alunos. Mesmo assim em aula fiquei muito nervosa e acabei me perdendo no ritmo. Os alunos é que me ajudaram pois têm uma musicalidade bem desenvolvida. Logo descobriram o ritmo e criaram outros.

Semana 09

Estou realizando um projeto com aulas de robótica na minha escola. Consegui perceber que houve uma mudança na forma de trabalhar com a equipe. Tentei não dirigir tanto as atividades e deixá-los mais soltos. Como não tenho muito conhecimento na área disse aos alunos que eles tinham de procurar a solução do problema , pois eu não tinha a resposta certa. Foi muito bom, eles se sentiram responsáveis pelo processo e em muitos momentos me ensinaram coisas que eles haviam aprendido sozinhos.

Semana 08

O filme “Música do coração” me remeteu aos trabalhos realizados com música nas escolas públicas. Em especial lembrei da “Orquestra de Flautas” da Escola Villa Lobos na Vila Mapa, na qual trabalhei algum tempo atrás. O projeto, as dificuldades e as conquistas lembraram muito o exemplo do filme e a possibilidade de atingir as crianças através da música. Também relacionei com o Fórum de Ludicidade, cujo tema era Sonho, pois a Profª. Roberta do filme transformou seu sonho em realização pois amava aquilo que fazia e queria o melhor para os seus alunos . Assim acho que quando nós olhamos para nossos alunos vemos mais que simplesmente números na lista de chamada, mais que apenas responsabilidades e compromissos, percebemos em cada criança um potencial, um ser humano que precisa de nosso apoio, de nossa orientação. Quando queremos fazer com que cada uma de nossas crianças seja feliz e lhes damos aquilo que podemos dar de melhor, nossa dedicação, de corpo e alma. Não há nenhuma barreira no mundo que consiga impedir o avanço de pessoas com tão grande motivação e ideais.Foi isto que fez a professora do filme não desistir do projeto, era seu sonho e ela lutou para consegui-lo.

Semana 07

Para conhecer as obras que trabalharia com os alunos e na disciplina de Artes, fiz uma visita aos roteiros 01, 02 e 03 sem a intermediação dos monitores. Gostei de algumas obras, de outras não e outras não compreendi. No dia 31 de Outubro fui com os alunos, eles foram preparados pela professora de Artes e eu apenas acompanhei o trabalho. Durante a visita, segunda minha, deu para perceber que conseguiram aproveitar bem , perguntaram para os monitores e fizeram algumas intervenções bem interessantes, eu também consegui perceber as obras do roteiro 3 de outra forma. No sábado com as explicações da professora e dos monitores a compreensão das propostas dos artistas ficou bem mais clara. Embora eu não concorde com a necessidade de explicação para ver uma exposição de arte, tenho de admitir que ela é essencial na arte contemporânea, pois sem ela tudo fica muito superficial.

Semana 06

Realizando a entrevista com um músico local, consegui descobrir alguns fatos interessantes com relação ao meio musical. As gravadoras estão em uma situação muito difícil, pois estão quase todas falidas, algumas já até fecharam as portas. Conseguir que uma gravadora produza um disco está ficando muito raro, mesmo para cantores já consagrados. Hoje as gravadoras estão fazendo mais o trabalho de divulgação e distribuição. Os músicos produzem seus CDs e elas só fazem as cópias. Com relação à divulgação nas rádios existe duas formas: a mídia espontânea ou a mídia comprada. Na espontânea é necessário entrar em contato com as rádios, enviar os CDs e falar com as pessoas conhecidas deste meio, para tocarem um novo trabalho. Na mídia paga a pessoa paga certa quantia, o jabá, para a música rodar algumas vezes durante o dia na rádio , às vezes são as gravadoras que pagam, se isto for do interesse delas. O entrevistado disse que estamos vivendo o fim do disco, os últimos dez anos talvez . Hoje alguns músicos já têm sites na internet, nos quais vendem as músicas separadas, com cartão de crédito, ou todo o CD, o qual é enviado pelo correio, assim não existem intermediários. Esta deverá ser a forma do futuro, hoje ainda há problemas para resolver com relação a isto, pois tem gente que compra a música e a coloca acessível para baixar da internet, algumas alternativas para solucionar este problema já estão sendo pensadas pela categoria.

http://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/22632/Disciplinas/3157/atividade04_musicab-darlenesabany.doc

Semana 05

Esta semana fazendo os trabalhos de Ludicidade, lendo alguns textos e assistindo a entrevista com a Profª. Tânia Ramos, constatei que a ludicidade mesmo sendo tratada como uma “brincadeira” é mais uma faceta do ser humano. Embora haja uma pressão da sociedade considerando o homo-faber a principal atividade do homem e havendo uma valorização do homo-sapiens é o homo-ludens que nos harmoniza, pois nos coloca perante a alegria, o prazer, a satisfação, o desafio.

Semana 04

Lendo o texto de Doris Bolzan, percebi a necessidade dos professores também assumirem o seu papel de sujeitos na aprendizagem e não só ficarem com este discurso em relação aos alunos.

Semana 03

Após ler o texto ‘De quem é a música?’, descobri que além de ouvir, a música permite sentir que estamos sendo escutados, quando a mensagem de uma outra pessoa se torna nossa própria palavra. Sempre tive esta sensação de cumplicidade com autores de algumas músicas, mas nunca tinha conseguido examinar a questão sobre esta óptica de uma certa parceria com o músico. Além disso percebi que a música é como o bater do coração, o respirar, ou seja todos têm possibilidades de relacionar-se com ela.

Senama 02

Sempre tive problemas com novas tecnologias. Sempre sou a última, entre os meus familiares e o grupo de amigos, a comprar as novidades, já até virei piada. Após o início do curso tive de adquirir e aprender a lidar com muitas delas e estou sentindo falta de outros equipamentos. Por exemplo um notebook para eu poder viajar e continuar realizando as tarefas, começar a usar nas minhas aulas o datashow. Acho que o medo do novo me faz resistir até o último momento para usar uma nova tecnologia.

Semana 01

Antes de cursar esta disciplina, imaginava que iríamos estudar a história do teatro e como organizar, passo a passo, peças com os alunos. Agora já consegui perceber que há a possibilidade de trabalhar com esta área sem necessariamente montar uma peça. É possível trabalhar com jogos dramáticos e com pequenas cenas, os quais são aplicáveis em sala de aula com muitos alunos .