segunda-feira, 21 de setembro de 2009

4ª semana

Durante a semana trabalhamos com o texto ‘Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola’ (KLEIMAN, 2006). Neste texto uma parte que me chamou a atenção e fez pensar um pouco sobre a realidade da educação brasileira foi a seguinte: ‘No entanto, as deficiências do sistema educacional na formação de sujeitos plenamente letrados não decorrem apenas do fato de o professor não ser um representante pleno da cultura letrada (v. Kleiman, 1991) nem das falhas num currículo que não instrumentaliza o professor para o ensino. As falhas, acredito, são mais profundas, pois são decorrentes dos próprios pressupostos que subjazem ao modelo de letramento escolar.’ Embora a autora coloque como falhas mais profundas o modelo de letramento utilizado hoje, modelo autônomo, a afirmação que os professores não são sujeitos plenamente letrados é muito dura. No entanto esta realidade é fácil de ser observada, colocando profissionais de áreas diferentes, como por exemplo, um advogado tem muito mais conhecimento e habilidade para trabalhar com as palavras que um professor, muitos médicos, arquitetos engenheiros consomem e conhecem mais de arte que um professor. Como é possível ensinar alguém com todos os desafios que são apresentados sem um conhecimento adequado e sem a fome de aprender que muitos professores apresentam?

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Darlene! Sabemos que existem vários tipos de habilidades. Há os mais inteligentes racionalmente falando; há os mais atentos, entre outros. Existem vários tipos de inteligência e não é a toa que cada um escolhe a profissão que tem... dessa forma, enaltecer o que cada um tem de melhor e, se necessário, desenvolver outras áreas é o melhor a ser feito. Abraço, Anice.